Uma sede própria é tão fundamental para a sobrevivência das instituições, quanto suas leis. Nos sete primeiros anos, a GLMMG usou as dependências da “Loja Bello Horizonte”. A partir de então, percorreu exaustivamente uma série de endereços: do nº 550 da Avenida Afonso Pena foi para o nº 468 na gestão do Irmão Hermano Lott Júnior. No Grão-Mestrado de Antônio Villela Teixeira de Azevedo, a sede foi transferida para a Avenida Paraná nº 245 e daí para Avenida Olegário Maciel nº454 e Rua da Bahia nº 992. Na Assembleia de 17 de fevereiro de 1941, sendo Grão-Mestre Luiz Sayão de Faria, os Irmãos assumiram o compromisso de construir o Palácio Maçônico. Contudo, foram necessários quarenta e cinco anos para a concretização do ideal.
Na administração do Grão-Mestre José Cezário Horta a sede retornou para a Rua da Bahia, desta vez no nº 644. Em 23 de dezembro de 1948, as Câmaras Administrativa e Judiciária autorizaram a aquisição do atual imóvel em condomínio com as Lojas “União Fraternal”, “Paz e Trabalho”, “Inteligência e Segredo”, “Moral e Razão”, “Presidente Roosevelt” e “Moreira Sampaio”. No Grão-Mestrado de Álvaro Cavalcanti de Oliveira foi anunciado o término da construção da sede própria e, no solstício de verão de 1950, a GLMMG reuniu-se, pela primeira vez, no prédio primevo da Avenida Brasil, 478, até o lançamento da Pedra Fundamental do atual Palácio Maçônico (7 de junho de 1986) na administração do Grão-Mestre Ronaldo Braga.
Na gestão do Grão-Mestre Tomaz Luiz Naves a GLMMG adquiriu salas num prédio da Avenida Brasil destinadas às reuniões das “Damas da Fraternidade” e para o "Grande Conselho da Ordem DeMolay". Posteriormente, o Grão-Mestre Dálcio Antônio Cardoso construiu o elevador externo no Palácio Maçônico, ligando o piso ao segundo e terceiro pavimentos. O Irmão Dálcio coordenou também a instalação dos aparelhos de ar condicionados nos Templos, com os custos pagos pelas Lojas. No mandato seguinte, o Grão-Mestre Antônio José dos Santos revitalizou o Palácio Maçônico e ampliou os espaços na região do bairro Santa Efigênia, comprando um andar inteiro na Rua Grão-Pará para dois novos Templos, um salão de festas e sala administrativa.